CONFEDERAÇÃO DO DESPORTO DE PORTUGAL

cdpO Plano de Atividades e Orçamento da CDP para 2015 foram aprovados por unanimidade na assembleia geral ordinária realizada no dia 11 de dezembro, no Complexo Desportivo do Jamor, com a presença de 14 federações associadas.

O plano prevê a realização em Lisboa da assembleia geral da ENGSO, a European Non-Governmental Sports Organisation, que reúne confederações e comités olímpicos europeus. Na assembleia será eleito o novo presidente da organização. A CDP irá participar, por outro lado, no projeto europeu de promoção da igualdade de género entre treinadores desportivos que já foi aprovado no âmbito do Erasmus Plus.

No plano nacional, aponta-se para o reforço do apoio às federações. Vai estar em funcionamento em janeiro um consultório jurídico on-line em que as associadas poderão colocar questões através da página da Confederação na  Internet. Pretende-se também que a CDP TV alargue a sua intervenção, ainda que este propósito esteja condicionado à obtenção de patrocínios. Em 2015 a Gala do Desporto faz 20 anos e a CDP tem a expetativa de pôr de pé uma organização que corresponda ao significado que o evento tem para todas as federações e que foi assinalado na assembleia geral pelo presidente da Federação Portuguesa de Motonáutica, Mário Gonzaga Ribeiro.

Na intervenção de apresentação do Plano de Atividades e Orçamento, o presidente da CDP lembrou que seria desejável que os apoios públicos encaminhados para a Confederação fossem mais equitativos com outros destinados a organizações de âmbito semelhante. Carlos Paula Cardoso apoiou esta pretensão no trabalho diversificado, no plano nacional e internacional, que a Confederação tem vindo progresssivamente a desenvolver. Lembrou, por isso, o papel da CDP na participação portuguesa nos Jogos Desportivos da CPLP e nos Jogos Mundiais, competição para a qual deveria ser previsto atempadamente apoio à preparação dos representantes nacionais.

O presidente da Federação Portuguesa de Vela, José Manuel Leandro, chamou a atenção para o desfasamento entre o momento de apresentação dos orçamentos federativos e a altura de atribuição das verbas públicas para os diferentes níveis de competição, o que cria dificuldades e custos desnecessários à vida administrativa das federações. José Manuel Leandro falou ainda do interesse da participação da vela nos próximos Jogos Desportivos da CPLP, em Cabo Verde, recordando a colaboração com Moçambique e o desejo de apoio manifestado por parte de Cabo Verde.

Mário Almeida, presidente da Federação Portuguesa de Corfebol, falou das dificuldades na organização de eventos internacionais, como o recente Europeu de Corfebol, lembrando que o financiamento público chega tarde e normalmente anda pelos 50 por cento do investimento; e os restantes 50 por cento só são recebidos depois de fechadas todas as contas, o que implica o pagamento de despesas para os quais as federações não dispõem de verba.

As duas posições críticas ao modo como é gerido o apoio estatal à atividade federativa foram corroboradas pelos presidentes da Federação Portuguesa de Triatlo, Fernando Henriques Feijão, e da Federação Portuguesa de Motonáutica. Mário Gonzaga Ribeiro também abordou o papel do Turismo, que, disse, está de costas voltadas para a maioria das competições desportivas em vez de ser um interveniente importante no apoio à realização de provas internacionais.



Fonte: CDP, 12/12/2015

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