CONFEDERAÇÃO DO DESPORTO DE PORTUGAL

Com o aproximar do final dos X Jogos Desportivos da Comunidade de Países de Língua Portuguesa vão sendo conhecidos todos os resultados finais das diferentes modalidades com Portugal a somar vitórias tanto em termos individuais como colectivos.

Entre os vencedores estão os atletas que formaram as duplas de voleibol de praia, vencedoras do respectivo torneio em masculinos e femininos que, na Ilha do Sal.

Defendendo as cores de Portugal, Leandro Ferreira e Vasco Moura, no torneio masculino, e ainda Matilde Rodrigues e Beatriz Rodrigues, na prova feminina, conseguiram formar duplas coesas e eficazes — estes atletas chegaram aos X Jogos Desportivos da CPLP sem terem jogado antes em conjunto —, garantindo o objectivo apontado desde o início que apontava para o triunfo.

Leandro Luís Ferreira, jogador de voleibol de praia, deu-nos conta da forma vitoriosa como foi possível viver estes X Jogos Desportivos da CPLP, numa competição que, na verdade, até permitiu um primeiro contratempo: “Tivemos um pequeno percalço na competição, uma vez que perdemos um jogo, frente à dupla que viríamos a vencer na final, mas rapidamente corrigimos alguns erros e vencemos bem. O facto de termos perdido aquele jogo fez-nos ver o que estávamos a fazer menos bem e ao invés de ficarmos intranquilos acabou por ser esse mais um factor que nos motivou para a final. Acabámos por entrar no último jogo ainda com mais vontade de vencer acabando por correr tudo bem.”

Relativamente às condições encontradas em Cabo Verde, este atleta assumiu que esperava condições bem piores, acabando por se confessar rendido às boas condições encontradas na Ilha do Sal. “Em termos gerais tudo esteve muito bom. O hotel em que nos encontramos é excelente, o campo tinha um pouco de vento a mais mas nem por isso causou dificuldades de maior, e adaptámo-nos facilmente.”

Já em relação ao nível das duplas adversárias, Leandro Ferreira sabia que não iria ser propriamente fácil, mas ficou surpreendido com o nível apresentado por formações como as de Moçambique ou de Angola. “Não foi muito difícil mas esperava um nível inferior de preparação destas equipas que mostraram ter já um valor muito assinalável, o que acabou por valorizar a nossa prestação. Em alguns jogos pensávamos que mais cedo o mais tarde iríamos vencer mas a verdade é que tivemos que correr atrás dos pontos bastantes vezes porque os adversários a isso nos obrigaram”, disse.

Igualmente agradado com esta experiência de representar Portugal no estrangeiro revelou-se Vasco Diaz Moura: “Quando estamos a representar o nosso país sentimos sempre um peso nos ombros, isso foi evidente nos primeiro e segundo dias, mas conseguimos gerir a ansiedade e tudo correu bem nesta estadia em Cabo Verde que se revelou um local excelente. Aliás, a imagem que vou levar desta Ilha do Sal é de uma ilha fantástica, com condições ideais, que aconselho a toda a gente a vir cá passar uma férias!”

Relativamente à dupla feminina, formada por Matilde Miguel Rodrigues e Beatriz do Carmo Rodrigues, estas atletas atravessaram a competição invictas conquistando, tal como na competição masculina, as medalhas de ouro no torneio de voleibol de praia. Ainda assim, no resumo do modo como tudo aconteceu nestes X Jogos Desportivos da CPLP, Matilde deu conta de terem existido algumas dificuldades: “Isto está muito bem organizado, estamos juntos com outros atletas de modalidades distintas e provenientes de diferentes locais e tudo isso permite um são convívio. Em termos desportivos, o nosso objectivo foi sempre conseguir o primeiro lugar e é muito bom sentir que foi alcançado. Tivemos algumas dificuldades, nada foi fácil mas conseguimos estar sempre focadas e desse modo superámos as dificuldades.”

Por seu turno, Beatriz Rodrigues — estas duas atletas têm o mesmo apelido mas apenas por mera coincidência, já que não têm qualquer ligação familiar entre si e nem tão pouco haviam jogado juntas antes desta competição —, começou por destacar o bom entendimento conseguido pela dupla portuguesa em campo. “Não foi difícil conseguirmos encontrar a nossa forma de jogar, ainda que também não se possa dizer que foi fácil. Quando não conhecemos o jogo da nossa parceira tem que haver um trabalho contínuo para conseguir os melhores resultados, e foi isso que fizemos”, explicou.

“De jogo para jogo o conhecimento do modo de jogar foi aumentando e com isso tornou-se mais fácil conseguir os melhores resultados“, acrescentou Beatriz Rodrigues assumindo que esperava maiores dificuldades impostas pelas equipas dos outros países: “Tínhamos duas equipas que nos faziam frente, nomeadamente Moçambique, a equipa mais difícil de ultrapassar, mas no final o nosso objectivo foi cumprido e ficou a sensação de missão cumprida.”.

Fonte: CDP, 20/07/2016

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