O presidente da Confederação do Desporto de Portugal (CDP) classificou a política e o trabalho de Vicente Moura à frente do Comité Olímpico de Portugal (COP) excelentes, apoiando assim a sua continuidade à frente do organismo.
O dirigente adiantou que Vicente Moura devia recandidatar-se e que, caso não deseje, “alguém devia continuar a sua política e o seu trabalho, que foram excelentes”.
Reconhecendo que em Pequim aconteceram alguns menores êxitos, Carlos Cardoso justificou que, além da grande representação, participaram em Pequim muitos jovens que só deverão ter resultados de relevo em Londres 2012.
“Os Jogos de 12 serão muito melhores que os jogos de 08. É preciso é prosseguir o trabalho feito até agora”, afirmou Carlos Cardoso. O líder da CDP, refutou ainda qualquer intenção de se candidatar ao COP: “Eu estou muito bem na Confederação. Hoje, a CDP não tem nada a ver com a altura da sua criação, há cerca de 17/18 anos. As questões são outras, as dificuldades são outras e a aposta centra-se na promoção do desporto para os jovens, uma vez que sem eles não chegamos a ter campeões”.
Terça-feira, e devido aos maus resultados obtidos nos Jogos Olímpicos Pequim2008, Vicente Moura avançou que não se recandidatava à presidência do organismo, mas, dois dias depois, após a conquista da medalha de ouro no triplo salto por parte de Nelson Évora, inflectiu o seu discurso e admitiu continuar caso tenha o “apoio esmagadoramente forte das federações” para poder fazer “algumas mudanças essenciais”.
Se permanecer no cargo até Londres2012, Vicente Moura quer “profissionalizar o COP, que tem uma estrutura amadora, criar um departamento técnico todo profissional, e que a lógica da formação da Comissão Executiva seja diferente”.
