O desaparecimento de Janez Kocijancic, Presidente do EOC (European Olympic Committees), não pode deixar de representar uma perda considerável para o desporto europeu.
Com um trajeto iniciado ainda nos anos oitenta do século passado, sempre dentro do movimento associativo desportivo, onde desempenhou entre outros cargos o de presidente da federação de esqui da Jugoslávia. Com uma carreira notável no desporto e na sua atividade profissional, tendo desempenhado funções ministeriais no governo da Eslovénia.
Após a independência da Eslovénia foi eleito para o EOC onde foi um dos grandes contribuidores no para o grande sucesso desta organização.
Tivemos com ele sempre uma relação cordial e amiga e o prazer de passar excelentes momentos de trabalho e lazer na sua companhia, sobretudo quando desempenhei funções de presidente do ENGSO, cujo secretariado, em Bruxelas, ocupa as mesmas instalações que o EOC.
Olhando para o futuro, com o desaparecimento de Janez a chefia o olimpismo europeu passará, até novas eleições, para o vive presidente do EOC, Niels Nygaard, curiosamente também um amigo de longuíssima data, desde os tempos em que em que nos anos oitenta do século passado, quando Niels ocupou o cargo de presidente da federação de atletismo da Dinamarca sendo eu na altura presidente da federação portuguesa. Colaborámos por diversas ocasiões até porque os nossos países estavam inseridos na então Westathletic. Mais recentemente Niels foi um dos co-chairman do documento da União Europeia sobre “Grassroot Sport” do qual eu fui relator
Carlos Paula Cardoso
Presidente da CDP
