CONFEDERAÇÃO DO DESPORTO DE PORTUGAL

A Confederação do Desporto de Portugal vai dirigir uma missiva a todos os partidos com assento parlamentar a expressar a sua desilusão e do Movimento Associativo, por não ter sido contemplado um reforço para a área do Desporto no Orçamento de Estado para 2021, que permitisse um amenizar da terrível situação pela qual a área atravessa derivada da Pandemia do COVID-19.

A principal perplexidade da CDP vai para o PS e para o PSD, com o chumbo e abstenção, respetivamente, de propostas apresentadas por outros partidos, como foi o caso do PAN e do PCP, aquando da discussão na especialidade do Orçamento de Estado, não permitindo um reforço da verba para o desporto. A Confederação na carta agradece ainda aos partidos que desde o primeiro momento compreenderam a atual situação do movimento desportivo e apresentaram propostas para atenuar o atual momento.

Para o presidente da Confederação do Desporto de Portugal, Carlos Paula Cardoso, os principais prejudicados com a atual situação serão os jovens, uma vez que o desporto de formação terá um menor investimento, logo menos qualidade. O líder da CDP estranha ainda o facto de nenhuma das propostas apresentadas pelo setor desportivo, como seja a redução do IVA para 6% e a isenção do IRC até volumes de negócios de 30 mil euros, ou fundo de apoio para o desporto, entre outras, pelos partidos que têm liderado os governos em Portugal.

No entanto apesar de nenhuma das propostas apresentadas ter sido aprovada e não ter havido reforço no Orçamento de Estado para 2021, a CDP continuará a trabalhar e apresentar propostas, para que a situação possa ser revista e melhorada no decorrer do próximo ano.

Esta carta que será agora enviada vem no seguimento da reunião ocorrida na última quinta-feira, 26 de novembro, entre a CDP, o COP e o CPP, na qual ficou acordado que as três entidades iriam cada uma enviar uma missiva aos partidos políticos com assento parlamentar a dar conta da sua desilusão.
Por fim recordar que o Desporto terá em 2021, sensivelmente menos três por cento, relativo a 2020.

Fonte: CDP, 28/11/2020