CONFEDERAÇÃO DO DESPORTO DE PORTUGAL
O Presidente da CDP, vai pedir maior apoio da União Europeia às organizações desportivas na sua intervenção no próximo sábado. 
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Em representação do Movimento Associativo Desportivo Europeu

O Presidente da Confederação do Desporto de Portugal, Carlos Cardoso, vai pedir maior apoio da União Europeia às organizações desportivas na sua intervenção no próximo sábado, em Lisboa, numa reunião de directores-gerais do Desporto dos 27.

“O Tratado de Nice reconhece a importância do Desporto, mas na prática não tem havido qualquer tipo de apoio às organizações desportivas europeias”, diz o presidente da CDP, que falará na reunião dos directores-gerais do Desporto na qualidade de representante do movimento associativo desportivo europeu.

Carlos Cardoso foi reeleito recentemente para a Comissão Executiva da ENGSO, a Organização Não-Governamental Europeia de Desportos, que reúne organizações representativas do movimento associativo desportivo (Confederações de Desporto e Comités Olímpicos Nacionais) de 41 países europeus. Na ENGSO, o líder da Confederação preside à comissão encarregue das relações com a União Europeia.

Na qualidade de representante do movimento desportivo europeu, Carlos Cardoso considera que a “União Europeia tem visto até agora o Desporto apenas numa óptica económica, ignorando outras importantes vertentes do fenómeno”. Entre elas, o presidente da CDP destaca a “componente de integração e valorização social associada ao Desporto”.

“Numa altura em que a Comissão Europeia promove campanhas a favor da saúde pública, combatendo comportamentos e hábitos prejudiciais, nas quais envolve meios financeiros cada vez mais vultuosos, será bom lembrar as potencialidades da prática e da vivência desportivas para ajudar a atingir os objectivos perseguidos pela União”, diz Carlos Cardoso.

O presidente da CDP irá apresentar aos 27 directores-gerais do Desporto “os problemas que actualmente mais condicionam e prejudicam uma melhor evolução do movimento desportivo”. Até porque, a Europa “não pode ser apenas o maior palco do mundo para as grandes realizações desportivas”. Por isso, Carlos Cardoso defende “um olhar diferente da União sobre o Desporto” que possa vir mesmo a ser traduzido no texto do futuro tratado europeu.

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