CONFEDERAÇÃO DO DESPORTO DE PORTUGAL
A mais longa e emocionante final da Taça da Europa de Clubes foi também a mais difícil das quatro vitórias consecutivas do Agipi, de França, na prova. O FC Porto chegou à final com legítimas aspirações a conseguir, finalmente, um triunfo que persegue há muitos anos e os argumentos que levou para Schiltighem justificavam tal ambição: Rui Manuel e Santos Oliveira eram, desta vez, acompanhados pelo "velho conhecido" Daniel Sanchez, número três mundial, e por Torbjorn Blomdahl, nada menos do que o campeão do Mundo e líder do ranking.

Ora, por ironia e azar portista acabou por ser o sueco a "trair" o sonho. Depois de uma vitória (3-2) de Santos Oliveira e de uma derrota (1-3) de Rui Manuel tudo iria jogar-se nas duas primeiras mesas e havia razões para acreditar em dois jogadores que ainda não tinham perdido na fase final. Blomdahl e Sanchez não começaram bem, recuperaram e jogaram ambos a "negra". Que o sueco perdeu, por 7-15, numa altura em que o catalão caminhava para mais uma vitória, que seria então já infrutífera e, por isso, o jogo nem chegou ao fim, porque o Agipi era campeão europeu por vantagem de sets.

Convém, pois, recordar que Torbjorn Blomdahl já na fase de qualificação comprometeu a qualificação da equipa, ao perder frente ao belga Jeff Philipoom, valendo na altura as vitórias de Sanchez, Rui e Oliveira.

FINAL
FC Porto/Cin-Agipi (França) 1-2
Torbjorn Blomdahl-Fredéric Caudron 2-3
(12-15; 10-15; 15-4; 15-12; 7-15)
Daniel Sanchez-Marco Zanetti 2-2
(8-15; 15-9; 15-13; 11-15; 11-6*)
* não terminou
Rui Manuel-Jerémy Bury 1-3
(15-6; 2-15; 8-15; 13-15)
Santos Oliveira-Christyophe Duval 3-2
(10-15; 13-15; 15-8; 15-14; 15-11)

Alípio jorge: "Desejo de conquista mantém-se"
A desilusão de Alípio Jorge pela derrota não impediu o principal responsável pelo bilhar do FC Porto de anunciar a manutenção da aposta europeia com alterações na próxima equipa que vai lutar por esse objectivo. "Morremos na praia, muito embora os nossos atletas tivessem um comportamento condigno, mas quebrámos pelo elo mais forte. Haverá mexidas na equipa para o próximo ano, porque o nosso desejo de conquista mantém-se, depois de duas medalhas de prata e três de bronze, e haveremos de oferecer o título europeu ao nosso presidente, pelo seu apoio incondicional, à trabalhadora gente da secção de bilhar do FC Porto e aos magníficos sócios deste clube".

Tudo aponta para a saída de Torbjorn Blomdahl, um jogador caro, mantendo-se Daniel Sanchez, Nikos Polychronopoulos e o principal núcleo de jogadores portugueses: Rui Manuel, Santos Oliveira, Alípio Jorge e Fernando Cunha.

Fonte: O Jogo 02/06/2008

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